Coluna Gilson Alves

Colunista fala de Inter, Grêmio e decisão da CBF

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Inter: eu já vi esse filme!

Discurso de que o time vai "propor" o jogo, de que o zagueiro e o goleiro têm que saber sair jogando, saída de três, língua espanhola (nada contra, mas é uma peculiaridade que se repete), e muitos testes de nomes que já sabemos, não deram uma boa resposta.

O trabalho de Miguel Ángel Ramírez lembra, e muito, o começo de Eduardo Coudet. Nos primeiros jogos, o novo treinador deu chance a Zé Gabriel, Rodrigo Lindoso e Marcos Guilherme, jogadores que não correspondem. "Tal de jogo de posição", falam muito. O atual momento do Colorado é semelhante ao ocorrido em 2020. Resta saber se os resultados de campo serão os mesmos: eliminação antes das finais dos turnos do Gauchão e cinco derrotas em seis Gre-Nais. Sem falar no tropeço diante do principal rival, no Beira-Rio, quando o Tricolor vivia má fase e corria o risco de não passar da fase de grupos da Libertadores. É bem pouco provável que seja pior, mas, aguardemos!

Grêmio: muito discurso e pouca ação!

Tão logo terminou a Copa do Brasil, quando o Grêmio foi batido inapelavelmente pelo Palmeiras nos dois jogos das finais, o discurso do presidente Romildo Bolzan Júnior foi bastante "reanimador". Falou em mudanças de rumos, que sabia que o departamento de futebol havia tomado decisões erradas e que faria contratações para solucionar problemas. Pois bem, vejamos: faz cerca de 20 dias da entrevista pós-derrota para o Verdão e nenhum novo reforço foi anunciado. Alguns negócios ficaram no quase. Nomes como Rafael Carioca, Rafinha, Douglas Costa e Borré vazaram e, até o fechamento desta edição, nada foi confirmado oficialmente.

No conjunto da obra, até a sexta-feira, o técnico Renato Portaluppi curtia férias. Recém retornou a Porto Alegre, e nos próximos dias tem Gre-Nal e uma fase de mata-mata da pré-Libertadores. No mínimo, um atraso, comparado aos rivais. O discurso de Romildo Bolzan foi bom, mas não estou vendo ações concretas!

CBF aprova limite de dois técnicos por equipe no Campeonato Brasileiro

Na última quarta-feira, em reunião por videoconferência e com o aval dos participantes, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) aprovou um limite na troca de treinadores durante a realização do Campeonato Brasileiro 2021. Conforme regra estabelecida pela entidade, o clube começará a competição com um técnico inscrito e, caso demita este profissional, poderá inscrever apenas mais um técnico. Se a equipe efetuar uma segunda modificação no comando, o próximo que assumir tem que estar trabalhando na casa há, pelo menos, seis meses. Se a demissão partir do treinador, o time não sofrerá limitação para inscrever o substituto.

Vale reforçar, que, o técnico, uma vez inscrito, só poderá pedir demissão uma única vez, caso pretenda assumir outra agremiação do campeonato. Se pedir para sair, novamente, ele não poderá trabalhar em outra equipe.

- É um grande avanço do futebol brasileiro, que fará bem tanto aos clubes quanto aos treinadores. Vai implicar em uma relação mais madura e profissional e permitir trabalhos mais longevos e consistentes. É o fim da dança das cadeiras dos técnico no futebol brasileiro. Significa organização administrativa e planejamento financeiro - afirma Rogério Caboclo, presidente da CBF. (Com informações do site da CBF)

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